terça-feira, 31 de outubro de 2017

Prisão Perpétua

Sê minha, Pequena,
E abraça-me com o que tens.
Julga meu amor e me condena,
Que meus sentimentos são teus reféns.

Sê ladra e juíza,
Rouba-me e me tem em toda lei a teus pés.
Mas no teu jeito suave de brisa
Sem força me ganha no que és.

Contente por ser condenado sou.
Do julgue conforme se destoou.
A austera justiça do amor
Fez alegria deste coração delator.

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